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domingo, 23 de novembro de 2014

Dedé Santana relembra depressão e admite ciúme de Didi: "fico triste"

"Se estamos juntos e só falam nele... poxa! Não se trata de vaidade, acho que também mereço respeito", confessa


Sempre Trapalhões
Dedé Santana, o eterno companheiro de Renato Aragão desde a época do 'Trapalhões', abriu o coração em entrevista ao jornal 'Extra' e falou sobre a relação com o amigo após ficar um período afastado dele.
"Fiquei em depressão. Cheguei a engordar 35kg. Mas Renato não tinha o poder para me recontratar... Depois que “Os trapalhões” acabou, chegamos a ter um programa juntos em Portugal por quatro anos, foi maravilhoso! Mas quando voltamos, ele continuou na Globo por ser embaixador da Unicef e cabeça do 'Criança esperança'. Para mim, não havia mais lugar. Fui para a 'Escolinha do barulho', na Record, onde fiquei dois anos. Depois, fiquei quatro anos no SBT, com 'Dedé e o comando maluco'. E, quando Beto Carrero morreu, Renato me convidou para voltar a Globo", lembrou.
"Nesse tempo todo, nunca deixamos de nos falar. Dedé e Didi são como marido e mulher: brigam, brigam, mas estão sempre juntos. Costumo dizer que quero terminar meus dias como artista, ao lado dele. Começamos juntos, temos que ficar juntos até o fim. E acho que ele sente a mesma coisa... Outro dia, me emocionei quando perguntaram a ele sobre projetos futuros e ele respondeu que não faz mais nada na vida sem que eu esteja por perto", completou.
Questionado se ele sente ciúmes por não ser tão lembrado quanto Didi, o ator faz um desabafo. "Realmente fico triste quando me esquecem. Se estamos juntos e só falam nele... poxa! Não se trata de vaidade, acho que também mereço respeito. Ele é o comediante, e no Brasil se costuma cultuar o primeiro nome do humor. Nos Estados Unidos é o contrário. Primeiro, vem o escada. Por exemplo: Dean Martin & Jerry Lewis, o Gordo e o Magro. Eu me dedico muito ao Renato, fico nervoso em dias de estreia. Não por mim, um cara acostumado a improvisar no picadeiro, mas por ele. Na estreia de “Os saltimbancos trapalhões” a minha preocupação era toda com ele, que nunca tinha feito teatro na vida. Quando acabou e eu percebi que ele tinha se saído bem, me tranquilizei. Ele está cada dia melhor!", finaliza.

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