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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

JBS NEGA TER FEITO “ESQUEMA” COM EMPRESA FANTASMA

Foto: Jonne-Roriz-Estadao-Conteudo-Joesley
Presidente da J&F, grupo que controla o frigorÌfico JBS Foto: Jonne-Roriz-Estadao-Conteudo-Joesley
A JBS, uma das maiores processadoras de carne bovina do mundo, conhecida no Brasil pela marca Friboi, negou veementemente a notícia que fala sobre depósitos realizados em contas investigadas pela Operação Lava Jato. Alegando que os depósitos “não são objeto de nenhum esquema”.
A companhia informou que sobre o destino dos depósitos “são oriundos de um contrato de aquisição da unidade industrial em Ponta Porã no Mato Grosso do Sul, um Centro de Distribuição em Itajaí, Santa Catarina, cujos vencedores eram Tiroleza Alimentos Ltda, Ademar Marquetti de Souza, Paulo Roberto Sanches Cervieri e Rodo GS Transportes e Logística Ltda”.
Esclareceu que os pagamentos foram feitos nas contas bancárias indicadas pelos vencedores, e que as contas que aparecem na matéria, foram indicadas pela Rodo GS em 2012. Em relação aos pagamentos, a JBS diz que todos foram realizados de acordo com o “contrato assinado pelas partes, bem como em conformidade com a legislação vigente”. E que tem como comprovar, por meio de documentação, que os pagamentos não fazem parte de “nenhum esquema”.
De acordo com a reportagem do Valor, a JBS fez quatro depósitos no valor de R$ 200 mil em duas contas de uma empresa fantasma, Transportes ME, que está sendo investigada pela Operação Lava Jato.
Segundo investigações da Polícia Federal (PF) as contas pertencem a Gilson M. Ferreira, que seria um laranja, conhecido por doleiros como Carlos Habib Chater que foi condenado pela Justiça Federal a cinco anos e seis meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e envolvimento com o tráfico internacional de drogas. Chater é o dono do posto que intitulou o nome da Operação Lava Jato, ele integrava o esquema financeiro de Yousseff, que utilizava de empresas fantasmas para desviar recursos da Petrobras.
O grupo JBS foi um dos maiores doadores dessas eleições, entre candidatos a deputados, senadores e a presidente, foram doados, legalmente, R$ 352 milhões. Para a campanha de reeleição de Dilma Rousseff (PT) foram R$ 73,3 milhões. O tucano Aécio Neves (PSDB) também recebeu a generosa quantia de R$ 48 milhões.

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