A
farra de cargos de confiança implantada no governo Jaques Wagner (PT) é
uma das maiores do Brasil. O governador eleito Rui Costa (PT) fala que
economizará na reforma R$200 milhões por ano com a redução de
secretarias e cargos de confiança. Cortar na máquina 1.694 cargos de
confiança, dos mais de 11 mil existentes, significa pouco para o falido
Estado da Bahia. Existem, segundo a equipe de transição, 131.542
servidores efetivos. Notícias dão conta que o corte de cargos de
confiança não chega ao número anunciado pela equipe de transição de Rui
Costa.
O Jornal A Tarde, edição desta 4ª feira (3), publicou: (…) No
projeto encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador eleito, não
consta a extinção dos quase 1,7 mil cargos anunciada na última
segunda-feira por ele. Na verdade, o texto traz a eliminação de 1.035
cargos comissionados mas, por outro lado, a criação de outros 635.
Feito o balanço, são 400 cargos comissionados a menos. O restante
das eliminações é referente a cargos da Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Bahiatursa, que serão transformadas
em órgãos de regime especial vinculados às secretarias de suas áreas.
De acordo com a equipe de transição, os cargos extintos de tais
entidades não poderiam constar neste primeiro projeto de reforma
administrativa por uma questão técnica.
Após o anúncio das mudanças, oposicionistas criticaram a reforma
por considerá-la pequena. “É melhor do que nada, mas acho uma reforma
muito tímida. Ele (Rui) está extinguindo secretarias que já estavam
acabadas, como a Secopa e a dos Portos”, disse o deputado Carlos Gaban
(DEM), vice-líder da oposição na AL-BA.
O deputado federal eleito José Carlos Aleluia (DEM) alfinetou o
governador Jaques Wagner. “Ao calcular que o corte vai gerar uma
economia anual de R$ 200 milhões, o governador eleito Rui Costa confessa
que Jaques Wagner, em oito anos de governo, desviou R$ 1,6 bilhão dos
cofres públicos para financiar o fisiologismo de petistas e aliados”,
afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário