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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cratera de 12 metros amedronta moradores do Morada Candeias

foto: Roberto Silva
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Duas enormes crateras, uma de aproximadamente de 12 metros e outra de 5 metros, estão tirando o sono de moradores do bairro Morada Candeias (também conhecido como Vila Coelba). Com as chuvas, o solo está cedendo e avançando em direção às casas. O local se tornou conhecido após o temporal de 2010, quando cinco casas foram parcialmente destruídas.
DSC_1491As crateras começaram a se formar após as chuvas da última semana. Fortes estrondos assustaram as 30 famílias que moram ao lado da encosta, localizada na região próxima à antiga estação de tratamento de esgoto de Vitória da Conquista (o Penicão). Segundo um dos moradores, dona Claudia Vanuza, “o barulho era muito forte. Pensamos que eram trovões, depois pensamos que eram carros sendo arrastados. Só pela manhã que descobrimos que os barrancos estavam caindo”.
O local onde se formou a cratera é o ponto onde escoa a água que se concentra na região próxima à sede da Coelba, na Av. Olívia Flores. Os dutos foram construídos durante a chegada de um hipermercado na região.
O filho de dona Claudia, o pequeno Gustavo de 11 anos, conta que brincava no terreno baldio ao lado da casa e descobriu a cratera. “Eu nunca vi isso aqui. Foram pedras do tamanho de um carro desabando”, comentou.
Assustados ainda com a terrível imagem das cinco casas parcialmente destruídas e outras tantas invadidas pelas águas da chuva de 2010, as famílias estão apreensivas com a possibilidade de outro drama.
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A exatos quatro anos, no dia 16 de novembro, uma grande concentração de água carregou carros e derrubou muros de cinco casas, somente na localidade. A destruição também foi vista próximo do local, em moradias ao fundo do prédio da Justiça Eleitoral. Além de perder diversos móveis, os moradores tiveram que dormir por dias fora de casa. Até hoje, alguns moradores esperam o desenrolar do processo que pede indenização da Coelba.
Dessa vez, o medo é que os deslizamentos da encosta comprometam a estrutura das casas e obriguem, novamente, as pessoas de procurarem outro lugar para dormir. “Já reunimos com outros moradores e avisamos a Prefeitura, mas até agora ninguém da Defesa Civil veio aqui, nem avisou para a gente o que será feito. O que não pode é esse buraco continuar crescendo”, diz Dona Claudia.

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